sábado, 8 de abril de 2017

Os líderes bem-sucedidos alavancam as equipas de 5 formas


Não há dois líderes iguais.
Mas hexistem cinco tipos de comportamentos/ações comuns a todas as chefias de excelência e que geram novos e excitantes linhas de pensamento nas suas organizações.

A necessidade de
inovar é maior que nunca. Mas como podem os líderes e executivos atuar no sentido de ampliar a criatividade nas suas empresas? Sydney Finkelstein – professor de Gestão e diretor do Centro de Liderança da Tuck School of Business, Dartmouth College (EUA), consultor e autor de oito livros, entre os quais “Why Smart Executives Fail” e “Superbosses” – estudou nos últimos dez anos a forma como os melhores líderes do globo criam “ambientes maravilhosamente férteis que alimentam as inovações que sacodem a indústria”. O docente refere, num artigo na Entrepreneur, que não há dois chefes exatamente iguais, no entanto “a minha pesquisa revela cinco ações que todas as grandes chefias do mundo realizam para gerar um novo e excitante pensamento nas suas organizações”. E que são:  
1. Promovem a inovação
Este potenciar da
inovação é feito sobretudo com o eliminar das ansiedades que muitas vezes impedem as pessoas de tentar coisas novas. O produtor e realizador de cinema Roger Corman era conhecido por permitir que os seus atores improvisassem em frente às câmaras. Sem o patrão sempre em cima dos funcionários, estes sentem-se mais à vontade para arriscar e fazem-no com maior frequência. Por norma, os grandes líderes confiam nos seus colaboradores e acreditam no seu talento, o que lhes permite sentirem-se seguros o suficiente para tentarem algo de novo. Quando e se os funcionários falham, estes líderes de excelência enquadram a situação como uma oportunidade disfarçada.  
2. Incitam os trabalhadores a não descansarem sobre os louros
Conan O’Brien, comediante e apresentador de um talk show nos EUA, diz que “temos a sensação de que o show é quase como um tubarão que está numa missão constante para encontrar o que há de novo, o que é excitante, o que interessa às pessoas. E ferra os dentes na coisa”. Esta procura proativa do que é novidade foi sempre intencional, estimulada pelo produtor do programa de comédia “Saturday Night Live”, Lorne Michaels. Este afirmou que “o show tem de mudar. Eu sei que é suposto ser “tem de continuar” [“the show must go on”], mas “tem de mudar” também é importante”. 
3. Exploram oportunidades para adaptarem os seus negócios
Os grandes líderes agarram as ideias novas e promissoras assim que estas surgem. De início
Norman Brinker (1931-2009), fundador das cadeias americanas de restauração Steak and Ale e Bennigan’s e impulsionador da insígnia Chili’s, tinha a ideia de criar um conceito de restaurante mediterrânico que combinasse as características da boa comida com o fast food. Mas então viu o filme “Tom Jones” (1963) e ficou hipnotizado por uma cena em que duas personagens jantam numa taverna inglesa do séc. XVIII. E pensou que aquele cenário seria um ambiente mais apelativo. Então deixou de lado o tema do Mediterrâneo e construiu o primeiro restaurante Steak & Ale. As empresas empreendedoras são geralmente as que dão um passo mais à frente, isto porque os líderes dos negócios já estabelecidos tendem a favorecer a estabilidade em detrimento da mudança. E esta é uma fórmula perdedora. 
4. Estão sempre à procura da próxima grande inovação
Quando
Mickey Drexler, CEO da marca de moda e acessórios J. Crew, dá palestras a estudantes, não partilha apenas sabedoria – aproveita a ocasião para realizar focus groups informais. “O que pensa do nosso produto X?”, pergunta a um estudante que enverga um artigo da marca. “Onde comprou? Pensa que combina bem com as nossas calças? Quantos dos seus amigos têm este produto?”. Ou seja, está sempre à procura de informação e novas formas de a J. Crew melhorar o que vende e como vende.  
5. Encorajam que se corra riscos e quebre as regras
Não querem apenas que os seus colaboradores corram
riscos, eles próprios assumem riscos. Quando Greg Cook, quarterback da equipa de futebol americano Cincinnati Bengals, foi posto fora de ação na década de 1980, o conhecido treinador da NFL, Bill Walsh (1931-2007), na altura técnico assistente, criou todo um novo esquema ofensivo; dado que a equipa já não podia contar com o talento e a capacidade física de Greg Cook, a nova abordagem de Walsh enfatizou a mobilidade, precisão e inteligência – tudo pontos fortes do quarterback acabado de sair. E o risco valeu a pena: o novo sistema impulsionou a equipa para o seu primeiro título na divisão. O episódio passou ainda uma mensagem a todas as contratações posteriores de Bill Walsh: quando se trata de pensamento inovador, vale tudo no jogo.  
Não há nenhuma fórmula para adivinhar a próxima grande ideia, mas se há algo que o líder pode fazer é desenvolver uma série de hábitos que aumentam as hipóteses de potenciar a capacidade de inovar. Enquanto líder, pode definir o cenário para o pensamento criativo, tomar medidas para se certificar de que, quando a próxima grande ideia surgir, está pronto para a agarrar. Como diz Sydney Finkelstein, é assim que fazem os grandes chefes do globo. E é assim que também podia tentar fazer. 
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