quinta-feira, 26 de maio de 2016

UPS da EATON prontas para responder à norma internacional IEC 62040

Após ter efetuado todos os testes necessários, a Eaton anuncia que as suas fontes de alimentação interrupta (UPSs) cumprem todos os requisitos da futura norma internacional IEC 62040


“As mudanças à IEC 62040 fazem com que os fabricantes de UPS tenham de declarar ou o valor da corrente nominal admissível de curta duração (Icw) ou o valor da corrente nominal condicional de curto-circuito (Icc) dos seus produtos”, afirma Janne Paananen, technology manager da Eaton. “Esta mudança é bem-vinda pois a informação sobre estes valores é essencial para desenvolver os sistemas de forma a manterem-se seguros mesmo em ambientes extremos. Contudo, embora existam valores mínimos exigidos de Icw e de Icc listados na norma, os níveis de corrente de falha atuais em instalações reais frequentemente excedem-nos. É importante que os fabricantes das soluções tenham este ponto em consideração quando escolhem os produtos, assegurando que os níveis de corrente dos mesmos excedam os do local e que, assim, possam ser usados de forma segura numa instalação”.
Para cumprirem com a nova norma, as UPSs com valores Icc ou Icw declarados de 10 kA ou superiores têm de ser testadas em laboratório com um nível específico de corrente disponível nos terminais de entrada das UPSs, e com um curto-circuito nos terminais de saída das UPSs. No decorrer do teste, a UPS tem de ter uma performance segura, sem queimar ou emitir chamas.
Na nova norma internacional, a corrente nominal admissível de curta duração (Icw) é a corrente que pode ser suportada em qualquer tipo de estrago durante um curto período de tempo. A corrente condicional de curto-circuito (Icc) – que é normalmente utilizada quando a UPS é protegida, por exemplo, por um fusível– é a corrente de curto-circuito que pode ser suportada durante o tempo necessário para que o dispositivo de protecção de curto-circuito funcione.

Os rácios estão relacionados com o caminho de baixa impedância das UPSs, tipicamente um interruptor estático com componentes associados, tais como fusíveis, interruptores e indutores, utilizados  em modo bypass ou line-interactive. Os requisitos aplicam-se a cada circuito individual de bypass, incluindo circuitos internos de bypass de manutenção.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Sistemas integrados hiperconvergentes

Sistemas integrados hiperconvergentes serão mainstream em cinco anos

A Gartner indica que os sistemas integrados hiperconvergentes serão a norma dentro de cinco anos. Este mercado crescerá 79 por cento, devendo valer quase 2 mil milhões de dólares este ano.

O segmento da hiperconvergência, dentro dos sistemas integrados, é o que está a crescer mais depressa, totalizando os 5 mil milhões de dólares, e representará 24 por cento do mercado em 2019.

A Gartner define esta área como uma plataforma que disponibiliza recursos de computação e armazenamento partilhados, baseados em armazenamento definido por software, computação definida por software, hardware comoditizado e uma interface de gestão unificada. “O mercado dos sistemas integrados está a amadurecer, com cada vez mais utilizadores a fazerem o upgrade dos seus deployments iniciais”, realça Andrew Butler, vice presidente e analista na Gartner. “Estamos prestes a entrar na terceira fase dos sistemas integrados”, destaca, salientando que esta evolução proporciona uma evolução das implementações e das arquiteturas”. 
A primeira fase correspondeu ao pico dos sistemas blade (2005 a 2015); 
A segunda marca a chegada das infraestruturas convergentes (2010 a 2020); 
a terceira representa a entrega contínua de aplicações e de microserviços em plataformas de sistemas integrados hiperconvergentes (2015 a 2025).
Esta última fase dos sistemas integrados entregará infraestruturas dinâmicas e compostas, ao oferecer, em simultâneo, blocos de modulares e desagregados de hardware, para uma disponibilização contínua de aplicações e de otimização económica.
A Gartner afirma mesmo que a infraestrutura subjacente desaparecerá e que tornar-se-á numa utility maleável, controlada por software e automatizada, para permitir que o IT as a service chegue às empresas, aos consumidores, aos developers e às operações empresariais. “Os sistemas integrados hiperconvergentes não são um destino, mas uma viagem evolutiva”, indica Butler.


Fonte IT CHANNEL