sábado, 26 de janeiro de 2019

Ciclismo faz parte da minha vida!

Ciclismo é um desporto de corrida de bicicleta cujo objetivo dos participantes é chegar primeiro a determinada meta ou cumprir determinado percurso no menor tempo possível.
Foi na Inglaterra, em meados do século XIX, que o ciclismo iniciou-se como desporto, época em que o aperfeiçoamento do veículo possibilitou o alcance de maiores velocidades. O ciclismo é regido por diversas regras. Geralmente enquadra-se em quatro categorias: provas em estradas, provas em pistas, provas de montanha (Mountain Bike) e BMX e é praticado com diversos tipos e modelos de bicicletas.
No Mountain Bike existem várias categorias que são divididas em mais ou menos radicais, e são elas: cross country, em todo o tipo de terreno, de preferência no monte, seja a subir, plano ou a descer; o Free Ride, com um andamento mais extremo em que se dá preferência a saltos e descidas; o down hill, que é a versão mais extrema e perigosa do MTB que consiste somente em descer, normalmente a velocidades altas, sendo este praticado tanto no monte ou em cidade (o chamado downhill urbano ou DHU).
Em Lisboa, o mais famoso evento desta disciplina é o Lisboa Down Town que se realiza anualmente em Maio e que consiste na descida da encosta do Castelo de São Jorge até ao arco da Red Bull.
Em termos de saúde, o ciclismo é uma atividade rítmica e cíclica, ideal para desenvolvimento dos sistemas de energia aeróbico e anaeróbico, dependendo do tipo de treino aplicado. Desenvolve o sistema cardiovascular dos praticantes, sendo ainda indicado por médicos especialistas como ótimo exercício para queima de gordura corporal e desenvolvimento de resistência de força muscular de pernas.
O mundo moderno inventou também o ciclismo estático, ou seja, a prática do ciclismo em bicicletas ergométricas e em locais fechados, casa, ginasio, etc, um exercício aeróbico alternativo e seguro ideal para indivíduos que desejam maior segurança, sustentação e facilidade de manejo do que o ciclismo de estrada ou de pista.
O ciclismo estático é indicado para pessoas que apresentam determinados tipos de lesões de joelhos, quadris, coluna e que não podem caminhar; grávidas, idosos com osteoporose e principalmente obesos
O Ciclismo surgiu a partir de 1890.
Entre 1890 e 1900 nasceram grandes provas, que ao longo dos anos se tornaram clássicos, alguns ainda existem hoje como o Liège-Bastogne-Liège.
Em 1891 acontece a primeira grande prova de Audax, ou "Randonneurs", entre Paris e Brest (na França), ida e volta, num total de 1200Kms. A prova é a mais tradicional do ciclismo mundial e não tem caráter competitivo. Os participantes correm contra o tempo, com diversas regras, para chegar ao final em uma longa prova de logística e superação. Atualmente, para poder participar dos 1200Kms, o ciclista deve conseguir realizar num mesmo ano, as provas de 200, 300, 400 e 600Kms, ganhando o chamado "brevet" para realizar o 1200Kms. No Brasil essa prova é realizada desde 2003 com autorização do Audax Club Parisien.
Em 1893 foi feito o primeiro Campeonato (CM) Mundial, com provas de sprints e meio fundo, exclusivamente para os corredores amadores do mundo.
 
Hoje faz parte da minha vida e em boa hora, pois o peso e a minha "sanidade mental", estava em causa e com este desporto ganhei novamente espirito de competição e ganhei amizades que disfrutam do mesmo prazer, sendo que no topo de tudo a Saúde e a confraternização durante as voltas de bicicleta é de longe a mais alto beneficio que tiramos deste tipo de desporto, pois em questões de ausência familiar e um desporto muito exigente, mas que todos o compreendem...!

sábado, 12 de janeiro de 2019

Temos de pensar e fazer diferente, mas melhor!

Durante as duas primeiras revoluções industriais, que, juntas, vão da segunda metade do século XVIII ao início do século XX, as instituições fabris, no contexto do sistema capitalista, conheceram formas de ampliar e massificar a sua produção de mercadorias, através da mecanização na fabricação de seus produtos.

Assim, as classes que dominavam os meios de produção adquiriram formas de ampliar os seus lucros e de intensificar o processo de acumulação de capitais. Além disso, com o predomínio do sistema fordista, os trabalhadores desenvolviam a maior quantidade de produtos possíveis, com trabalhos geralmente repetitivos e alienados na linha de produção.
Lembrei-me de falar desta época principalmente pelos processos de fabrico automatizados e standardizados, dois termos que hoje em dia estão tão alicerçados na cultura empresarial, mas que deixam de fazer sentido se quisermos distanciarmo-nos da maioria. E sabe porquê? A repetição deu lugar à diferenciação, o consistente transformou-se no incrível… tudo para que se distinga dos demais e trace o seu caminho em direção à felicidade e ao sucesso.

Já não basta fazermos igual. Temos de pensar e fazer diferente, mas melhor! É este o desafio que esta obra nos lança ao longo destas páginas, apresentando experiências e casos reais.  Destaca a coragem que cada um tem para dar o melhor de si, em qualquer lugar e em qualquer altura da sua vida.

E aqui toco em mais um ponto a que queria chegar, ao tema que quero abordar: o direito que cada um tem de ser diferente, de não caminhar com o rebanho, de viver da forma que escolheu conscientemente, sem seguir convenções, sem fazer o que os outros esperam, em suma, de ser realmente livre.

Acho injusto quem não respeita nem aceita as diferenças dos outros, fazendo-os sentirem-se mal por serem diferentes. Ser diferente, viver de maneira diferente, não é sinónimo de tristeza, de frustração, de arrogância. Parece-me que aqui a maioria atropela uma minoria, fazendo com que esta se sinta mal e levando, muitas vezes, a que a originalidade e independência virem motivos de gozo e exclusão.

A vida é muito mais do que isto. Por isso, termino com duas mensagens, sendo a primeira para aqueles que não toleram os que são diferentes, que acham que todos temos que seguir as tradições, as convenções, tudo aquilo que nos foi ensinado como certo, ou que simplesmente acreditamos ser certo por nunca termos feito de outra maneira: vivam a vossa vida da forma que acharem melhor. São livres para escolher!  Se acham que encontrarão a vossa felicidade no coletivo, no mainstream, no correr atrás sem nunca (ou quase nunca) questionar, esse é um direito vosso!

A segunda mensagem é para os corajosos, para aqueles que querem ser diferentes, que pensam com a própria cabeça e seguem o seu próprio coração: continuem assim na vida pessoal e profissional!  Sei que nem sempre é fácil. Poderão sentir-se muitas vezes sozinhos, mas não mudem, pois é esta atitude que faz com que sejam aquilo que realmente são: pessoas singulares e especiais. Ou melhor: fora de série!

*Este texto foi escolhido para prefácio do livro “Torna-te um fora de série!“, da autoria de Nuno M. Silva, que será apresentado no dia 17 de outubro na Livraria Ferin, em Lisboa.