sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Siga 5 métricas cruciais, para medir o desempenho...

1 - Rácio sim/não
Quando se inicia um negócio de risco vale a pena dizer sim a tudo: aos clientes (mesmo aos mais exigentes) prontos a fazer negócio consigo; aos funcionários dispostos a trabalhar consigo; aos potenciais parceiros e investidores que querem juntar-se a si. Mas, assim que a sua estratégia estiver definida, deve dar mais respostas negativas/negar mais oportunidades do que as que responde de forma positiva. Aponte para um rácio de 20-para-1 em termos de “não” e “sim” no sentido de conseguir obter o enfoque de que precisa para vencer a competição.
2 - Número de refeições com influenciadores
Uma das suas funções mais importantes enquanto líder é potenciar e nutrir relacionamentos com as pessoas que têm a capacidade de erigir ou mandar abaixo o seu negócio. Defina uma meta semanal para o número de pequenos-almoços, cafés, almoços e jantares a ter com os 250 maiores influenciadores na sua área, e verá que a capacidade de conseguir que as coisas avancem vai melhorar de forma significativa. Precisa de uma boa razão para entrar em contacto com estas pessoas? Pode, por exemplo, configurar alertas nos motores de busca com os seus nomes para se manter atualizado sobre aquilo em que estão a trabalhar. 
3 - Horas no “fluxo”
Pare de deixar que as “minudências” surjam no caminho do trabalho real – aquele que acrescenta valor ao seu negócio, e estabeleça no calendário quais são as suas prioridades. Dedique cerca de 90 minutos (seguidos) todos os dias, ou um dia por semana, a entrar no estado de “fluxo” e tratar dos assuntos que estão a criar maior atrito e com os quais tem de lidar para fazer a organização ir para a frente. Só este pequeno passo vai melhorar os resultados de forma drástica.
4 - Cérebros utilizados
A razão pela qual a maioria das empresas unicórnios ganha dimensão deve-se ao facto de atraírem as pessoas no sentido de lhes darem contributos e ideias todos os dias, seja através de comentários sobre os produtos ou com posts de conteúdos. Quanto mais “cérebros” recrutar, dentro ou fora da sua empresa, para o ajudar a lidar com qualquer que seja a oportunidade ou desafio que estiver a enfrentar – seja via crowdfunding, fazer uma pergunta na página de Facebook, ou pedir opiniões aos clientes – maiores são as probabilidades de agitar o seu setor.
5 – Tempo dedicado a pensar
Os seus esforços não vão resultar em nada de criativo se não permitir que as suas melhores ideias incubem. Siga o exemplo de Warren Buffett e dedique todos os dias algum tempo a uma leitura calma e a pensar. É recomendável dedicar pelo menos uma hora diária à aprendizagem, como fazia Ben Franklin. Não consegue ter tempo? Enquanto estiver a caminho de reuniões, por exemplo, pare de olhar para o telemóvel e ouça um podcast ou contemple o que tem estado a ler. Vai ficar surpreendido com o que sai do seu cérebro se por vezes lhe der um descanso
Texto – Retirado “Portal da Liderança”

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Tentar equilibrar o trabalho com a vida familiar desiquilibra-nos?


Já todos sabemos que, para termos um excelente equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal, não devemos levar trabalho para casa, e que é de evitar tratar as questões pessoais no horário de trabalho. Pois… não é bem assim, aponta um estudo recente, publicado na revista americana Human Relations
 
Ao tentarmos manter o trabalho e a vida familiar separados podemos estar a ficar ainda mais stressadostentar integrar as duas vertentes é a melhor estratégia para encontrar o equilíbrio e ter maior eficácia, sugerem os investigadores responsáveis pela pesquisa, realizada junto de mais de 600 trabalhadores nos EUA.
Os cientistas afirmam que, “no geral, os resultados obtidos sugerem que a integração, em vez da segmentação, pode ser a melhor estratégia de gestão” da separação das águas “a longo prazo para minimizar a esgotante auto regulação”, enquanto permite atingir “níveis mais altos de desempenho nas inevitáveis ​​transições entre o trabalho e a família”. É muito mais difícil alternar entre o papel desempenhado no emprego e o papel que temos em casa se tentarmos mantê-los completamente separados, indica a pesquisa. Estarmos envolvidos de forma ativa num papel enquanto pensamos no outro designa-se de “transição cognitiva” – quanto maior for a separação entre os papéis maior será a transição. E é este tipo de transições que pode causar stress, bem como enfraquecer o nível de energia, uma vez que se tenta banir os pensamentos relacionados com o outro papel para se concentrar na tarefa que tem em mãos. Por exemplo, pode estar sentado à secretária quando de repente lhe ocorre que tem de ligar para a escola do seu filho. A tentativa de afastar o pensamento e de se concentrar no trabalho vai resultar num aumento de stress, enquanto reduz a capacidade de concentração.
Os investigadores sugerem que os empregadores deveriam permitir que os funcionários integrem a vida pessoal na profissional, e vice-versa. “No longo prazo, pode ​​ser melhor permitir que os trabalhadores tratem de assuntos pessoais e recebam telefonemas ocasionais de casa, em vez de configurar políticas que estabelecem limites rígidos”.
E se a maioria das pessoas procura ter um equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal, há nacionalidades que estão mais perto de o conseguir que outras. De acordo com o Better Life Index, da OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, a Dinamarca é o país com o melhor equilíbrio entre a vida familiar e o emprego nas 20 nações da OCDE analisadas. A maioria dos trabalhadores em solo dinamarquês não trabalha longas horas seguidas, e as políticas governamentais apoiam as famílias com crianças pequenas, permitindo que as pessoas equilibrem o trabalho com a vida doméstica. O top 10 deste índice é composto pela Espanha, no 2.º lugar, pelos Países Baixos no 3.º, seguidos pela Bélgica, a Noruega, a Suécia, a Alemanha, a Rússia, a Irlanda, e o Luxemburgo na 10.ª posição. 
Fontes: Human Relations, OCDE, Fórum Económico Mundial