segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

" A felicidade só é verdadeira quando compartilhada " 45 anos de vida!


  • Publicado em 9 de maio de 2017, por Matheus de Souza – jovem de 28 anos

“Parte deste texto não é meu mas revejo-me nele com todas as suas palavras, adaptando á minha visão á minha opinião e á minha vivência, pois então aqui a compartilho.

Hoje dia 04 de Dezembro, eu completo 45 anos de idade, e deveria ter tido a sapiência para ter escrito este texto 15 anos mais cedo, mas como aprendemos todos os dias e com todos, sejam os mais novos como os meus filhos sejam os mais velhos Pais, Tios e Avôs.

Ao contrário da maioria das pessoas, estou feliz em ficar mais velho, ou nem tanto ;), mas vejo que tudo e muito mais ainda tenho por fazer e este é um excelente indicativo da minha vontade de viver, de aprender e partilhar a minha vida com a minha familia, a que nasci e aquela que com Deus e com a minha linda esposa, tenho a felicidade viver, de partilhar, de experenciar, de aprender e de contruir.
" A felicidade só é verdadeira quando compartilhada ". A frase é originalmente atribuída a Henry David Thoreau.

Melhor do que aprender com os próprios erros é aprender com os dos outros, aprender com a própria vida. Ao longo dos anos, aprendi muito sobre a vida das mais variadas formas: através de professores, escritores, familiares, amigos e ilustres desconhecidos.
O que vou apresentar em abaixo é uma lista com 28 das coisas que o Matheus partilhou como sendo as mais importantes que aprendeu com outras pessoas. E eu transcrevo na integra pois é uma realidade e sou totalmente de acordo.
1 - Seja grato
Um "obrigado" no momento certo tem seu valor. Fará bem para todas as partes.
2 - Não reclame
Reclamar é a maior perda de tempo que existe. Ou faça algo para resolver o problema ou cale-se.
3 - Aprenda todos os dias
Você deve treinar seu cérebro todos os dias. E isso não significa que você precise ler um livro por dia. Aprenda com seus erros. Aprenda com as pessoas ao seu redor. Esteja sempre com a mente aberta.
4 - Não julgue
Isso vale pra tudo, mas, o principal ensinamento é: se uma pessoa tem uma opinião contrária a sua não significa que a dela seja errada.
5 - Desfrute as pequenas coisas da vida
Eu curto um bom e velho clichê. Por que? Eles são verdadeiros! Especialmente este: todo mundo sabe o bem que desfrutar as pequenas coisas da vida faz, mas ninguém faz jus ao significado da frase.
6 - Evite pessoas e situações negativas
Tem uma frase muito famosa, de Jim Rohn, que diz que "somos a média das cinco pessoas com quem passamos mais tempo".
7 - Passe mais tempo com as pessoas que ama
Vivemos numa sociedade que passa mais tempo no trabalho do que com as pessoas que ama. Então, quando estiver na ronha, visite seus pais, faça um passeio com seu cônjuge, aproveite seu tempo livre com sua família e seus amigos.
8 - Não comece um relacionamento se você não estiver apaixonado
Essa eu aprendi cedo. Pouco antes de completar 22 anos comecei a namorar minha esposa, e ela foi sempre a minha namorada , dentre outros casos este foi o relacionamento, sempre foi a pessoa que eu tinha como porto de abrigo e amiga, e tudo foi facil quando passamos para o passo seguinte, o passo da minha vida, foi o melhor que fiz na minha vida.
Antes disso, tive alguns namoricos de escola, mas nenhum relacionamento verdadeiro.
9 - Seja você mesmo
Não desista dos seus sonhos ou ideias por mais malucas que sejam. Tenha sede, tenha fome, seja um tolo. Não desista de si mesmo. Ninguém vai agarrar pela mão e te levar até a realização do teu sonho.
10 - Ame as pessoas e use as coisas — porque o oposto nunca funciona
Essa eu aprendi com Os Minimalistas. Pergunte-se por que você possui as coisas que possui, o que elas acrescentam à sua vida e se você pode viver tranquilamente sem elas.
11 - É preciso saber a hora de sair
Se fala muito sobre persistir num objetivo para se ter sucesso. Mas, também é necessário entender quando isso não o levará a lugar algum.
12 - Tenha um hobby
Ter um hobby traz felicidade e enriquece nossas vidas. Isso nos dá algo divertido para fazermos com o nosso tempo livre, além da oportunidade de melhorarmos nossas habilidades, eu adoro ir ao cinema e andar de bicicleta com os amigos, alêm de viajar / passear com a minha falimia, alias eu apenas preciso deles para estar bem em qualquer lugar.
13 - Não espere pelos políticos — seja você a mudança
Aos 18 anos eu era um daqueles adolescentes de esquerda que sonhava com um Portugalmelhor e aguardava ansiosamente um(a) salvador(a) da pátria. O tempo passou. Nem salvador, nem salvadora. O país entrou num mar de lama, houve uma polarização entre direita e esquerda — por mais que todos estejam no mesmo barco — e as redes sociais inflaram o ódio contra quem tem uma opinião contrária à sua. O que eu aprendi? Que a tão sonhada mudança depende de como vivemos nossas vidas, e aqui decedi por mãos á luta e com o PS de Alcochete, participei e fiz Aconteçer no dia 01/10/2017, contra tudo e conta todos mas por um bem melhor a minha Terra a minha Alcochete.
14 - Empatia é a habilidade mais importante que você deve ter
Dentre todas as habilidades “praticáveis“, a empatia com certeza é a mais importante. Ela vai te levar a um maior sucesso profissional e pessoal, além de torná-lo mais feliz enquanto a pratica, esta sempre foi uma das minhas armas, mas o estar sempre disponivel e sempre muito focado nos objectivos têm me permitido nestes anos estar muito bem no que faço e como faço e a minha empresa, EATON o reconheçe.
15 - Durma cedo e acorde cedo
Não esqueça que nosso corpo é uma máquina, e eu sempre que posso faço isto, pois adoro o primeiro sono e adoro acordar cedo, desde sempre. 
16 - Reputação se conquista
Reputação é algo externo. O caráter é o equivalente interno. Portanto, sempre dê atenção ao seu caráter. Não a sua reputação — que é, basicamente, a percepção que os outros têm de você. Então, se você quer construir uma boa reputação, faça um bom trabalho e garanta que as outras pessoas saibam disso, seja voce mesmo, seja sempre fiel aos seus pensamentos e ideais, pois os mesmos não tem preço.
17 - Não existe momento certo — corra alguns riscos
Eu não sei como são vocês, mas eu sou o tipo de pessoa que, na maioria esmagadora das vezes, espera o momento certo para agir, sou impulsivo. Uns chamam de planeamento e organização. Ok. Sem problemas. O grande problema aqui está em pensar e organizar demais e nunca agir. Ou, pior: apenas sonhar e não fazer nem uma coisa, nem outra, eu sou dos que falo e faço, as vezes mal, mas as vezes aconteçe bem, no fim ao dia de hoje não me posso queixar pois até para ter a minha familia tive de "lutar", muito por ela mas sinto me honrado e feliz do que fiz / fizemos minha Kara Metade.
18 - Abrace as mudanças
Às vezes, uma mudança pode parecer boa, enquanto outras vezes pode parecer prejudicial. A coisa mais importante a lembrar é que a mudança não é necessariamente boa ou má; Apenas é. Não importa o tipo de mudança que ocorra, nós, seres humanos, temos uma capacidade de adaptação sensacional, aqui o meu maior risco, calculado mas não deixando de ser risco foi procurar trabalho fora de Alcochete, em bom tempo o fiz bem aconselhado pela minha Kara Metade, e se o tivesse feito mais cedo, bom não sei mas acho que ainda seria melhor.
19 - Não se importe com o que as pessoas pensam
A vida é curta demais e todos nós morreremos no final. Não perca seu tempo tentando agradar os outros, esta eu faço de agrado não papo grupos, nunca o fiz e á minha mesa só se senta quem eu quero.
20 - Dê sem esperar algo em troca
Não ofereça algo esperando um favor em troca. Isso o tornará uma pessoa amarga. Seja genuíno em suas ações.
21 - Não culpe as pessoas
Ao invés de apontar o dedo, ofereça ajuda. Você também é suscetível ao erro, aqui tenho muito a melhorar não é minha linda esposa J
22 - Confie em si mesmo
Alcançar um objetivo é uma das melhores sensações do mundo.
23 - Crie algo
Sempre me preocupei em deixar um legado, mas hoje vejo que nossas criações são mais que isso. Escreva um livro, faça música, construa um móvel, qualquer coisa. Você vai se sentir bem com isso e contribuir de alguma maneira com a sociedade.
24 - Tome uma atitude
Sabe aquele negócio de não reclamar? Faça algo. Mude sua realidade.
25 - Fique confortável em estar desconfortável
Trabalho, relacionamentos, desafios. Nossa vida é cheia de situações desconfortáveis. Se acostume.
26 - Escolha uma profissão, não um trabalho
Se você quer ser bom em algo, se foque nisso. Mudar de mercado de trabalho de tempos em tempos não o fará excelente em alguma coisa, mas pode ajudar a melhorar sua actividade e encontrar o que procura. Nestes novos temos já não existe o denominado trabalho de uma vida como foi nos tempos meus Pais e Avós.
27 - Faça exercícios físicos
Exercícios fazem bem para o corpo e para a mente. Pratique-os sem moderação! E Sempre que possivél!!!
28 - Dinheiro não é importante
Hoje vejo que as experiências são mais valiosas do que os bens materiais, mas que ele “dinheiro”, ajuda é uma verdade, mas não é tudo nem de longe...mas repito e precisamos dele nesta sociedade de consumo, embora a maior felecidade encontro no sorriso dos meus filhos miha mulher, pois apesar de eu ser e ter sempre a cara fechada em casa, eu não vivo sem os seus sorrisos, pois alimentam  a minha vida.
Espero reduzir nos proximos anos esta lista de 28, para apenas uma, espero que a vida e a minha vivência nela se encarregue de o fazer pois eu vou continuar a fazer por ela.
Viver (viajar, partilhar, sonhar, realizar, ...FAMILIA) e SER Feliz sempre ao lado dos MEUS.
Sejam todos Felizes!!!!

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

A sua equipa responde com “nós” ou foca-se no “eu”?

Os membros do seu departamento estão em modo “nós” ou adotaram a postura “eu”? O trabalho em equipa é valorizado ou é a parte individual que prevalece? São três os grandes indicadores a que deve estar a atento.
Um líder eficaz tem de ser capaz de construir e de conduzir uma equipa. Tal aplica-se se receber um grupo de trabalho já formado para liderar ou se estiver a constituir um do zero. Claro que a formação de uma equipa começa pelo relacionamento que tem com as pessoas que são, ou vão ser, o seu grupo de trabalho. Cada um dos membros precisa de saber que os valoriza e que são importantes para si. Afinal, porque outro motivo haveriam de querer seguir a sua liderança e optar por pertencerem à sua equipa?
Se, como líder, deseja obter o melhor dos seus colaboradores, tem de encontrar uma maneira de os ajudar a seguirem a sua visão enquanto alimenta as suas paixões e aspirações, para que possam escolher a sua visão como sendo a deles. Mas estabelecer um compromisso com um objetivo não é suficiente para assegurar que haja um verdadeiro trabalho de equipa. Infelizmente, a simples existência de membros extremamente inteligentes e capazes numa equipa não se traduz automaticamente num grupo extremamente capaz. E embora o senso de responsabilidade partilhada possa ser um bom sinal – de que vai haver trabalho em equipa, não é garantia de que tal aconteça.
Para que a sua equipa se torne num grupo com elevado desempenho, os membros individuais devem estar dispostos a deixar de lado o “eu” em prol do “nós”. Ser membro de uma equipa significa não só que o indivíduo está empenhado numa visão comum, mas que cada pessoa acredita ser importante a contribuição, o sucesso e a satisfação de todos.
Então, como sabe se conduziu a sua equipa com sucesso na mudança do “eu” para o “nós”? Seguem-se três sinais a que deve estar atento:
1 - O progresso da equipa é mais importante que a opinião, preferências ou mérito individuais. Neste âmbito, há questões a que o líder tem de saber responder. Os membros do seu grupo de trabalho estão a competir por uma posição ou a fazer lobby para garantir que prevalecem os seus pontos de vista? Ou estão realmente a ouvir as ideias dos colegas e a procurar o melhor caminho a seguir?
Os seus colaboradores medem o sucesso individual ao provarem que as ideias deles ou abordagem é que estão certas, mesmo à custa do progresso conjunto? Ou estão dispostos a abrir mão dos seus conceitos tempo suficiente para poderem ter em conta e analisar as ideias dos colegas? O crédito/mérito individual é apercebido como sendo mais importante que o progresso do grupo e seguir em frente? 
2 - Todos comemoram o sucesso de um dos membros. Quando o desempenho de um colaborador se destaca, o resto do grupo mostra reconhecimento e sente orgulho, havendo um senso de responsabilidade de manter a fasquia elevada.
As equipas com uma performance superior criam muitas vezes as condições para as demonstrações de excelência individual. Aqui a questão é, quando um indivíduo brilha, vê a situação como uma oportunidade de se distinguir do resto dos colegas ou como uma forma de ser um líder no sucesso do grupo? E a altura em que um dos colaboradores se destaca desperta orgulho em todos ou é motivo de inveja, ou leva até os restantes a menosprezarem o seu desempenho?
3 - O stress une a equipa em vez de a separar. Se quiser ter uma ideia de até que ponto os seus colaboradores trabalham em equipa, a melhor altura para os observar é quando estão sob stress (quer seja motivado por circunstâncias inesperadas, por restrições externas, consequências de um erro ou mesmo uma ameaça de fracasso).
Quando o stress aumenta, o que acontece ao trabalho em equipa? Aponta-se o dedo e distribui-se culpas? Ou há o assumir das questões e o perdão? Os colaboradores estão focados no que aconteceu e nos motivos? Ou será que deixam rapidamente o passado para trás e começam a trabalhar em corrigir a rota e em alcançar o resultado pretendido, apesar das circunstâncias ou de ter havido uma quebra? As circunstâncias difíceis colocam a sua equipa numa espiral descendente? Ou será que o desafio serve para os unir e leva-os a trabalhar em conjunto?
Analisados estes indicadores, está a conseguir conduzir a sua equipa para o percurso pretendido? E qual o grau de confiança que suscita nos seus colaboradores – experimente fazer o survey “Inspira confiança nos outros?”.
 
Fonte: TalentSpace 
 

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Trabalhadores desmotivados...

Quando o entusiasmo no trabalho esmorece, as tarefas que no início pareciam emocionantes podem parecer banais e menos desafiantes. É aqui que entra o líder, que tem de se certificar que a equipa com quem trabalha permanece motivada. A liderança deve saber reconhecer os sinais de que os funcionários estão desencantados com as suas funções, e em seguida agir, tentando reacender o interesse – antes que seja tarde demais. Há quatro sinais críticos a que, enquanto responsável, deve estar atento.
1. Deixou de haver envolvimento
Se as pessoas estão entusiasmadas com um assunto, falam sobre o mesmo. Por norma os novos funcionários surgem com várias ideias nas reuniões, ou apresentam ao líder novas formas de fazer as coisas – estão interessados ​​em ter impacto. Mas, assim que perdem o interesse, podem parar de tentar envolver-se tanto; e começar a chegar atrasados ao trabalho ou a faltar mais por estarem com alguma indisposição/doentes. Se se deparar com este comportamento num colaborador marque uma reunião com o visado e façam um brainstorming sobre novas metas ou atribuições que voltem a inspirá-lo.

2. Perda de interesse
As pessoas interessadas nas terefas que estão a desempenhar fazem questão de se manter atualizadas sobre as últimas notícias e tendências do setor, invenções e tecnologias. Procuram melhorar e gostam de aprender. Esteja atento aos hábitos da sua equipa: leem revistas da especialidade, vão a conferências, seguem as tecnologias mais recentes, ou falam sobre as últimas descobertas? Se não, tente perceber porquê. Será que têm uma atitude “eu-sei-tudo”? Será que têm acesso a todos os recursos disponíveis? Ou são apenas pessoas desinteressadas? Saber as respostas a estas questões vai ajudá-lo a avaliar a solução.

3. Sem iniciativa
Preste mais atenção aos funcionários que já não se propõem para assumir novos trabalhos/atribuições. O desinteresse pode ser um indício de que estão cansados ​​ou até
esgotados. A solução pode ser tão simples como agitar a rotina diária. Talvez precisem de uma pausa. Os seus colaboradores tiraram dias de férias no último ano para relaxar e recarregar baterias? Ou talvez precisem de apoio/alívio na carga de trabalho. Alguns funcionários são tão dedicados que chegam à exaustão antes sequer de se manifestarem. A comunicação é fundamental para o seu sucesso e o do seu colaborador. Verifique se o tipo de trabalho que a pessoa em causa está a fazer é demasiado complicado ou até pesado para um só trabalhador.
4. Não dá ideias ou expressa opiniões
Quando se tem entusiasmo por algo, tem-se opinião. Quando um colaborador já não se importa, acomoda-se, pára de apresentar ideias, de dar a opinião, ou deixa de entrar em desacordo. Se suspeitar que algum dos seus funcionários se sente estagnado, repare como age nas reuniões, na forma como interage consigo e com os outros colegas. Os funcionários que estão apenas a ir com a maré são perigosos para o seu negócio, porque podem não se preocupar o suficiente ou estar atentos o suficiente no sentido de detetar um desastre iminente, por exemplo.

Se, enquanto líder, investiu tudo de si na sua empresa, não pode deixar que a sua equipa (ou um membro da mesma) destrua o trabalho alcançado. Se conseguir identificar estes sinais de desinteresse, tente desbastá-los pela raiz. Experimente várias técnicas para ver se consegue reacender o interesse, e se nem assim o conseguir, talvez esteja na altura de proceder a alterações; ou optar por algo mais radical e tentar substituir os desmotivados.
Fonte: Entrepreneur

sábado, 30 de setembro de 2017

Os 4 atributos que os melhores líderes fazem questão de aprimorar!!!

Trata-se de quatro características que têm em comum o facto de se focarem nos outros em vez de no líder. E, embora ter enfoque nos outros não seja uma competência dita tradicional, é uma aptidão que só que encontra nos melhores líderes.
Os bons líderes têm de ser excelentes comunicadores; ter uma visão clara; ser persuasores poderosos; ter instintos de negócios sólidos; ter um caráter e integridade inabaláveis; manter uma compreensão crítica do mercado competitivo; ser pensadores estratégicos; ter a capacidade de tomada de decisões de peritos… bem como uma dezena de outros traços. Mas há pelo menos quatro atributos que os grandes líderes parecem esforçar-se por aperfeiçoar de forma contínua.
1. Descobrir o que não sabem
As únicas duas certezas no mundo dos negócios são a mudança e a incerteza. No sentido de melhorar a capacidade de adaptação a estas duas realidades, os melhores executivos, empresários e CEO com os quais trabalhei esforçam-se sempre por melhorar a sua compreensão, conhecimento e pensamento. Apesar das exigências implacáveis ​​no que diz respeito ao seu tempo e atenção, cada um deles faz da aprendizagem e desenvolvimento pessoal suas prioridades. Todos eles procuram saber mais – quer seja através da participação em grupos, em programas de formação para executivos, sessões de coaching profissional, ou ampliando as suas fronteiras através da leitura voraz.
2. Determinar se estão errados
Já deve ter tido contacto com um chefe ou líder que sabia tudo – aqueles indivíduos paternalistas que silenciam o debate e a discussão porque eles é que sabem – por outras palavras, acreditam que nunca estão errados. No entanto, quem pensa que nunca está errado está muitas vezes enganado nesta forma de pensar. Os melhores líderes entendem que não há monopólio em termos de ideias ou de grandes pensadores. E sabem que as equipas tomam melhores decisões que qualquer indivíduo. Os grandes líderes com quem trabalhei procuram todos testar a sua forma de pensar, soluções e ideias através do relacionamento com as suas equipas. Vendo em retrospetiva, os resultados e decisões coletivos são melhores que as trajetórias mapeadas a partir de uma única pessoa.
3. Capacitar os seus para que sejam heróis
Pegando no último ponto, os melhores líderes sabem que não podem agir sozinhos. Eles não tentam ser “o” herói. Recorrendo a uma analogia com base na “Guerra das Estrelas”: os líderes mais eficazes não se esforçam para ser o Luke Skywalker – eles esforçam-se para ser o Yoda, que em seguida capacita os subordinados para serem o herói ou o jovem Skywalker.
4. Valorizar as suas equipas
Por último, os grandes líderes esforçam-se para aumentar, reforçar e transmitir o valor das suas pessoas. A sua organização nunca vai atingir o seu potencial sem uma base de funcionários altamente competentes, qualificados e valorizados. A propriedade intelectual da sua empresa, a base de clientes, os contratos de exclusividade ou a área financeira não vão durar nas mãos de trabalhadores incompetentes, não qualificados e subvalorizados.
Cada um destes atributos é intangível, porque são processos em curso, em vez de uma “hard skill” bem definida. No entanto, o que unifica estas características é o facto de cada uma delas se focar nos outros em vez de no líder em si. E, embora ter um enfoque nos outros não seja uma competência dita tradicional, é uma competência que só se encontra nos melhores líderes.

sábado, 23 de setembro de 2017

Foge de ter reuniões para debater temas delicados?

Foge de ter reuniões para debater temas delicados? – Não pode. A solução é ter alguns cuidados, antes e durante as conversas difíceis.
É uma das coisas mais difíceis que terá de fazer enquanto líder/responsável por uma equipa: ter uma conversa de natureza sensível com um colega/colaborador, ou até com um superior hirárquico. No entanto não importa o quão desconfortável ou desenquadrado se sinta neste tipo de situações: não as pode evitar. Em algum ponto na sua carreira vai ter de se reunir com um funcionário, colega ou chefe para debater um assunto suscetível, quer seja sobre o desempenho no trabalho, questões de Recursos Humanos, ou outro tema, e que os vai deixar pouco à vontade. Assim, e para que a sua próxima conversa do género corra da melhor forma, apresentamos algumas dicas úteis sobre como abordar situações/reuniões internas complicadas.
Ter um objetivo claro
Antes de agendar a reunião ou conversa, há que ter em conta os objetivos. O que quer abordar? O que espera ganhar ao ter a conversa? Saber o porquê por detrás da reunião irá guiá-lo em direção a uma solução. Se não tiver uma noção clara do resultado pretendido, a discussão não será produtiva ou útil, tanto para si como para o seu interlocutor.
Marcar a reunião
Sabe que precisa de ter uma conversa difícil. O mais provável é o seu funcionário/colega ou superior hierárquico também saber o que está para vir. Ainda assim, é importante que a outra pessoa não seja apanhada de surpresa. Se bem que tal pode levá-la a levantar de imediato as defesas, o que vai dificultar o diálogo. No entanto convém marcar a reunião com antecedência. Mantenha os detalhes a um mínimo, mas deixe claro que vai haver reunião, dando-lhe tempo para digerir o que vai acontecer, de forma a não se sentir “apanhada na curva”.
Avançar de modo resoluto
Iniciar conversas difíceis é talvez uma das partes mais complicadas. Comece de forma resoluta, forte, abordando de imediato a questão. Quanto mais direto for na reunião, menos tensão haverá entre si e o visado.
Perguntar, em vez de acusar
Uma vez apresentada a sua preocupação, peça à outra pessoa que lhe conte o lado dela da questão. Isto dá a oportunidade de ter algo a dizer, o que derruba as defesas que ela ainda possa ter erguidas. À medida que a conversa for avançando, mantenha esta abordagem não-acusadora.
Manter as emoções ao largo
As conversas difíceis podem escalar e sair rapidamente do controlo. Os visados podem chorar, reagir de modo ríspido e com frustração, ou então ficar em silêncio como uma forma de reação de revolta face ao que está a acontecer. Isto porque as emoções estão à flor da pele e ambas as partes estão nervosas. No sentido de reduzir a tensão inevitável, concentre-se em restringir os argumentos emocionais a um mínimo. Se a pessoa reagir de forma acusadora, não vá atrás, não atue da mesma forma. Aceite os momentos de pausas constrangedoras ficando em silêncio em vez de tentar preencher o vazio com palavras potencialmente emotivas. Quanto mais tentar manter as emoções de fora da conversa melhor a reunião irá correr.
Dar (ser) o exemplo
Quando estiver a preparar-se para ter a reunião, lembre-se de que, enquanto responsável/líder, é quem está ao leme da conversa. Dê o exemplo de como quer que a reunião prossiga, falando com o colaborador da maneira que espera que ele se dirija a si. Isto irá definir de imediato o tom para a reunião, que começa com o pé direito.
Portal da Liderança 

sábado, 9 de setembro de 2017

Sabe quem são os ladrões do seu tempo?

Um dos maiores erros que os vendedores cometem na sua atividade profissional é a distração. À semelhança de muitas outras áreas, na verdade.
Mas já pensou porquê? Sabe quem são os ladrões do seu tempo?
Para lhe dar uma noção da gravidade e do rigor que este fenómeno tem, li há 7/ 8 anos num estudo no Jornal o “Público” um artigo, penso que da PricewaterhouseCoopers, sobre o número de horas que as pessoas realmente trabalham, que são de facto produtivas. E os números eram preocupantes na Europa do Sul!
O nível de produtividade, de tempo real dedicado às tarefas que têm a ver com as nossas funções, estimava-se que fosse de 3h57min. Ou seja, em média, se cumprirmos um horário de 8 horas, significa que passávamos 4h03min distraídos. E todos nós tendemos a distrair-nos. E os vendedores, até pela natureza da sua função, são pessoas que recebem muitos estímulos com o potencial de distrair e, por essa razão, acabam por ser muito mais vulneráveis a este fenómeno.
Mas porque é que tendemos a distrair-nos?
Porque é mais fácil ser reativo do que proativo. É mais fácil reagir aos estímulos que vamos recebendo durante o dia e irmos desviando-nos dos nossos objetivos.
Por onde passa a solução para evitar distrações? E quais são as regras para ser mais produtivo?
Na minha opinião são duas as regras da produtividade:
Primeira regra da produtividade: a nossa capacidade de ter em permanência duas listas connosco:
  • A primeira lista é a lista das tarefas das coisas que eu tenho de assegurar diariamente: indicações claras do que tenho de conseguir realizar diariamente: nr de contactos, número de vendas, reuniões, dos valores de transação, etc. Tudo o que tenho de saber que o meu dia de trabalho não pode terminar até ter completado todas essas tarefas.
  • A segunda lista é a lista das coisas que me estão a distrair: aquilo que chamo de ladrões de tempo. Arranjar momentos para atender chamadas e devolver chamadas, arranjar momentos para responder a emails e identificar tudo o que me faz perder tempo e tornar essas coisas secundárias, se elas me distraem. Não deixar que essas coisas nos distraiam todos os dias.
Segunda regra da produtividade: saber priorizar. Saber o que vou fazer antes e o que vou fazer depois. Saber distinguir o que é importante do que é urgente. Fazer primeiro o que é importante e deixar para depois o que é urgente. Porque se deixo que as urgências se sobreponham ao que é importante, vou levar o meu dia a apagar fogos e deixando tudo o que é importante para trás.
Se imaginar 4 quadrantes como identificava Stephen Covey, o autor do livro “First Things First”, um livro sobre priorização, ele dizia que temos um quadrante que é o das coisas mais importantes de todas. E essas coisas não sao urgentes.
Quais são as coisas mais importantes de todas?
Pensar, que está no primeiro quadrante, é a coisa mais importante de todas. O trabalho de pensar é o trabalho de definir objetivos, de planear para atingir esses objetivos, de decompor em tarefas para que esse objetivo seja atingido. O trabalho de pensar também é um trabalho estratégico, é o trabalho de analisar a minha concorrência, de definir o meu nicho de mercado e de desenhar a minha proposta de valor, de definir objetivos de curto, médio e longo prazo, de pensar em várias formas de gerar contactos novos para a minha carteira comercial, de pensar em táticas para aumentar o número de transações que faço com cada cliente, de pensar em ideias para aumentar a taxa de conversão, aumentar o valor médio de cada venda que faço.
O trabalho de definir tarefas também se engloba neste quadrante, assim como o trabalho de monitorizar, de avaliar, analisar o que estou a fazer, se estou alinhado com os objetivos, de medir todos os indicadores da nossa atividade. Depois temos o trabalho de afinar, preparar a nossa agenda, analisar o que aconteceu no final do dia. Estamos a falar de 10/15min diários e este é o trabalho mais importante de todos. Portanto, coloque isso como a primeira coisa para fazer de manhã!
O segundo quadrante é o quadrante operacional: quando um vendedor vai estar focado nas tarefas que tem de fazer: referências, contactos, posicionamento, todas as suas funções operacionais. Coisas importantes e urgentes.
O terceiro quadrante é o das coisas que são urgentes mas não são importantes: uma reclamação, um email, uma entrega que não correu bem… não são críticas do crescimento da nossa atividade, mas alguém terá de tratar delas. Mas deixe-as para o fim! Senão vai acabar por não ter tempo para tratar do importante.
Onde não se pode de todo focar é nas coisas que não são nem importantes nem urgentes: as do quarto quadrante! Responder a um comentário de um amigo no facebook, consultar para fazer um post sobre uma a nossa vida pessoal, perder tempo a dispensar numa conversa com um cliente, ir beber café, fumar um cigarro, etc.
Qual é o truque então para não perder o foco e para evitar que os ladrões do tempo o abordem? Identificá-los (antes de mais) e depois começar pelo quadrante número 1, seguindo para o 2, 3 e deixar o 4 para o final ou esquecê-lo de todo! Começar pelas coisas mais importantes.
Assegurar-se que está a passar o seu tempo concentrado nas tarefas absolutamente críticas, porque estar distraído é fácil. Mas fazer a lista das coisas que tem de assegurar diariamente, priorizar as suas tarefas e concretizá-las da mais importante para a mais urgente, deixando de lado as que não são nem uma coisa nem outra, é de facto a melhor forma de não deixar os ladrões do seu tempo apoderarem-se do seu dia.
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Excelente texto, publicado por Paulo de Vilhena

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Pois esta é a hora! Assumir é ter voz.

Texto de um comentário meu, colocado no Facebook em 25/02/2017
Como cidadão, afirmo:
 Caros Candidatos à presidência da câmera, da minha terra.
Sim candidatos, até às eleições, este é o termo.
como sabem sou militante do PS e apoio incondicionalmente o meu futuro presidente Fernando PINTO, mas acima de tudo sou um cidadão e tenho pontos divergentes, e isso é positivo pois tenho direito a opinião, mas ESTA é a hora da decisão, de nos assumirmos. Hoje como sempre é o povo que decide, o povo da... minha terra. Sei e desejo que todos os candidatos se elevem que apresentem o seu programa que o debatam com frontalidade, verdade e sabedoria e depois, Como ja referi o povo da minha terra vai decidir.
Tanto o Fernando PINTO, como Candidato CDU ainda não confirmando mas fala-se em Sr. José Luis Alféula, como vasco PINTO coligação CDS/PSD são filhos da Terra, são pessoas competentes com bons ideais e vão tentar, defender os interesses dos seus habitantes, claro que cada um à sua maneira, mas cada um tem de ouvir as pessoas, saber ouvir para melhor decidir, reunir consensos e decidir em consciência, pelo futuro e pelas pessoas.
Eu decido por Alcochete sempre assim foi e sei que muitos são e pensam como eu.
Decido e apoio por Fernando PINTO, pois e um líder natural, líder de equipe e líder em trabalho, que nestes tempos, estes novos tempos de um futuro e das grandes decisões que se avizinham, é merecedor do meu apoio. Conciliador, bom ouvinte, bom orador, bom Pai, profissional de provas dadas, sem necessidade de protagonismo e em especial amigo do seu amigo, fraterno, homem de causas e homem de trabalho. Já fez algo por Alcochete ao contrário de outros, voz ativa e respeitada.
Cada um defenda o que lhe vai na alma, não precisamos de mais divisões isso foi o PS no passado dos últimos anos, agora com este novo líder estamos todos pela mesma causa, militantes, apoiantes e simpatizantes deste nosso concelho de Alcochete.
Como sempre dizes meu Amigo Fernando o caminho faz-se caminhando.
Abraço e vamos à luta, nunca contra ninguém mas sempre e a favor de todos.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Quem deve ser promovido a líder?



Será que as organizações conseguem identificar, nas suas bases, os potenciais líderes (e de elevado potencial)? Há sete tipos de profissionais que são os preferidos – é (ou trabalha com) algum deles? Este pormenor é só o “vai ou racha” para o sucesso das empresas.
Primeiro, a má notícia: 85% das companhias declaram ter uma necessidade urgente de desenvolver o pipeline de liderança. Mas apenas 40% acreditam que os atuais trabalhadores de elevado potencial vão poder colmatar futuras necessidades do negócio. Agora a boa notícia: com os Millennials a representaram de momento o maior número de trabalhadores no ativo, faria todo o sentido os líderes atuais identificarem quem, de entre esta geração, tem as características-chave de liderança que conduzem ao sucesso
Será que as empresas sabem o que procurar nos seus líderes de alto potencial? Este pormenor é só o “vai ou racha” para a organização. 
1. Têm de ser ouvintes excecionais. Os líderes que dominam a arte de ouvir fazem perguntas, procuram ter conversas mais aprofundadas e com significado, e têm em mente as necessidades das outras pessoas. Assim, à medida que vai identificando futuros líderes, procure também líderes servidores – que têm grande interesse em ouvir com o intuito de ajudar os outros a desenvolverem-se e a serem o melhor que puderem ser. 
2. Têm de confiar em quem lideram. O guru da liderança e autor Stephen M.R. Covey afirma que uma equipa com a confiança em alta produz resultados mais rápidos e com menor custo. E embora o pensamento convencional dite que temos de ganhar confiança em primeiro lugar, concluiu-se que os líderes em organizações saudáveis ​​estão dispostos a depositar confiança nos seus seguidores primeiro que tudo, e fazem-no como um presente mesmo antes de ser merecida. 
3. Têm de ser bons coaches. Cheryl Bachelder, CEO da cadeia americana de restaurantes de fast food Popeye’s Louisiana Kitchen, refere no livro “Dare to Serve: How to Drive Superior Results por Serving Others” que o coaching é um dos seis princípios pelos quais as equipas de liderança na sua companhia se regem e trabalham em conjunto. A autora e empresária desenvolve os líderes da empresa para serem coaches – uma competência-chave se querem ser os “melhores da turma”. Esta forma de estar está relacionada com as conclusões da maioria dos estudos recentes, que apontam para a forte preferência dos Millennials por líderes que façam coaching com eles, preparando-os para o sucesso. 
4. Devem saber como projetar a visão e promover o quadro geral. Nas hierarquias de cima para baixo, os chefes exercem o controlo com autoridade no sentido de levarem as pessoas a realizar a sua visão. Na economia social de hoje, os colaboradores de elevado potencial devem poder ter a capacidade de apresentar a visão da empresa e de recrutar os seguidores para que estes participem como cocriadores e co-contribuintes da visão. 
5. Precisam de mostrar resiliência perante a adversidade. Foi Thomas Edison quem disse que “muitos dos fracassos se devem a as pessoas não terem percebido quão perto estavam do sucesso quando desistiram”. Preste atenção aos funcionários de elevado potencial que resolvem os contratempos ao autodiagnosticarem por que surgem sempre as mesmas questões. Eles recuperam de forma rápida e estão muito mais recetivos à mudança –  alterando o que os está a bloquear/atrasar, e mudando o que já não interessa à empresa. 
6. Reconhecem que não conseguem fazer sozinhos. Não olhe só para os solitários – muitas vezes as suas ações regem-se pelo excesso de confiança. O líder de elevado potencial sabe que não consegue fazer tudo sozinho. Estar rodeado de apoio e de talento, e envolver a equipa na procura da causa, distingue-o dos demais.
7. Lideram pelo exemplo ou não lideram de todo. Os líderes têm de manter as suas promessas e de serem os modelos dos valores e ações que defendem. (Não pode pedir aos outros para fazerem aquilo que não está disposto a fazer). Este é o tipo de pessoa que vai querer nas trincheiras a indicar o caminho – é o tipo de pessoa que vai admitir os erros e aprender com eles. 
Suponhamos que identificou os seus potenciais líderes para o futuro. Agora a melhor estratégia para avançar é apoiá-los a crescerem, ajudá-los a verem as suas capacidades únicas, e destacar os seus pontos fortes e talento para que possam acelerar o próprio desenvolvime

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Como as pessoas de Sucesso gerem o seu tempo!

O nosso potencial pode ser seriamente afetado pela dificuldade em gerir as tarefas diárias. Como é que fazem os profissionais bem-sucedidos?
Quem não teve um colega que parecia sempre “o mais ocupado”, mas que depois era o que produzia menos? Tal acontece porque a pessoa passa mais tempo a gerir as distrações pessoais que a executar as suas funções. E tem certamente talento e as competências para fazer o trabalho, mas não deve ter a mínima ideia de como gerir o tempo. Pode conhecer alguém assim, ou até identificar-se com esta descrição.
Nem sempre estamos a 100% ou conseguimos dar o nosso melhor e, por vezes, há alturas complicadas. Mas a realidade é que todos temos o mesmo número de horas disponíveis por dia. No entanto, algumas pessoas são capazes de realizar muito mais num só dia do que todas as outras.
Pode ser frustrante. Tenta controlar a sua agenda a cada dia, mas o tempo escapa-lhe, e não consegue realizar tudo o que queria ter feito. E depois pensa – o que estou a fazer de errado, e o que é que os outros estão a fazer bem? Pare e respire fundo. As pessoas excecionais não são tão diferentes de si. Simplesmente já perceberam o valor do tempo delas, e fazem melhor uso do mesmo. Sabem que o tempo é finito, e trabalham para o proteger. Como? Ao assumirem uma abordagem estratégica à sua gestão.
Assim, se está preparado para mudar a postura e começar a tirar o maior partido do seu tempo, eis como o pode controlar de forma mais eficaz, seguindo três passos.
1. Identificar o que mais importa. Há muitas coisas a competirem pela nossa atenção num único dia. Pelo que, antes de decidir como gastar o tempo, deve saber o que o merece. Pense no que é mais importante na sua vida. Está a dedicar tempo suficiente àquilo que realmente importa?

Depois de reconhecer as principais prioridades, as outras atividades menores vão esbater-se em termos de importância. Algumas terão de “cair”, à medida que for aprendendo a dizer “não, isso não é uma prioridade para mim agora”. O que é perfeitamente aceitável.
2. Definir objetivos agressivos. É fácil deixar que os acontecimentos de um dia determinem como gastamos o nosso tempo – e, antes que demos por isso, passou um dia inteiro e não conseguimos fazer nada de valor. As pessoas que efetivamente gerem o seu tempo estabelecem metas para o que pretendem realizar – e cumprem-nas.
As pessoas de sucesso podem não ter todos os dias programados ao minuto. Mas têm um plano geral de como os vão gastar antes de o dia começar. Deixam que o plano determine o curso dos dias, e depois fazem progressos graduais na direção dos seus objetivos (e, em última análise, do sucesso futuro).
Assim, anote os seus objetivos e mantenha-os à sua frente – em seguida responsabilize-se por os alcançar. Se não conseguir chegar a tudo não se martirize, volte antes o seu foco para os objetivos do dia seguinte.
3. Ignorar o ruído. Vai haver distrações, que podem até inviabilizar os melhores planos. Muitas vezes estas interrupções serão assuntos triviais, mas algumas podem exigir a atenção imediata.
As pessoas excecionais conseguem ver a diferença – conseguem discernir o que é mais importante, e, de forma polida e firme, afastam tudo o resto. Reagem com um senso de urgência quando necessário, e regressam de forma rápida ao que querem alcançar. A chave para gerir o tempo com eficácia está em aprender a separar o que é essencial.
Assim que adotar uma abordagem estratégica ao modo como gere o seu tempo começa a notar uma grande diferença na forma como se sente ao final do dia. Em vez de frustração e recriminação, vai ter orgulho no quanto conseguiu alcançar.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Pessoas tóxicas, conheçes alguma? 10 tipos dos quais deve fugir como se fosse peste!!!!

Costuma dizer-se que somos o produto das cinco pessoas com quem passamos mais tempo. Se permitirmos que apenas uma delas seja tóxica... É que este género de funcionário não só nos torna infelizes no local de trabalho como representa um sério problema para o nosso cérebro.  

Travis Bradberry          

As pessoas tóxicas desafiam a lógica. Algumas não têm qualquer noção do impacto negativo que têm em seu redor, e outras parecem ficar satisfeitas com o caos que causam e em irritar os colegas ao máximo. Assim, tal como é importante aprender a lidar com diferentes tipos de pessoas, também devemos saber que as realmente tóxicas nunca vão merecer que despendamos o nosso tempo e energia – que elas consomem em abundância. As pessoas tóxicas criam uma complexidade desnecessária, contendas, e, pior de tudo,
stress no local de trabalho.  
“As pessoas inspiram-no ou esgotam-no – escolha-as com sabedoria.”
 Hans F. Hansen
Investigação da Universidade Friedrich Schiller, na Alemanha, mostra quão problemáticas podem ser as pessoas tóxicas. A pesquisa descobriu que a exposição a estímulos que causam fortes emoções negativas – do género que se tem em contacto com pessoas tóxicas – leva o cérebro a ter uma reação maciça de stress. Quer se trate de negatividade, crueldade, síndroma de vítima ou simplesmente loucura, as pessoas tóxicas fazem com que o nosso cérebro entre num estado de stress que deve ser evitado a todo custo. São vários os estudos que têm mostrado que o stress pode ter um impacto duradouro e negativo no cérebro. A exposição a apenas alguns dias de stress compromete a eficácia dos neurónios no hipocampo, uma importante área do cérebro responsável pelo raciocínio e a memória. Semanas de stress causam danos irreversíveis nas células do cérebro; e meses de stress podem destruí-las de forma permanente. Pelo que as pessoas tóxicas não nos tornam apenas infelizes – são um problema para o nosso cérebro.
A capacidade de gerirmos as emoções e de mantermos a calma sob pressão está diretamente ligada ao nosso desempenho. A empresa de consultoria americana TalentSmart realizou um estudo com mais de 1 milhão de pessoas e concluiu que 90% dos profissionais com excelente desempenho são hábeis a gerir as emoções nos momentos de stress a fim de se manterem calmos e sob controlo; mais: um dos seus maiores dons é a capacidade de identificarem pessoas tóxicas e de as manterem afastadas.
Costuma dizer-se que somos o produto das cinco pessoas com quem passamos mais tempo. Se permitirmos que uma delas seja tóxica, descobrimos em pouco tempo como esta nos está a arrastar para baixo. Dado que só conseguimos distanciar-nos deste tipo de pessoas depois de as conhecermos um pouco mais, o truque é separar aquelas que são apenas irritantes ou difíceis das que são verdadeiramente tóxicas. Seguem-se dez tipos de “sorvedouros tóxicos” dos quais devemos ficar longe a todo o custo e assim não corrermos o risco de virmos a tornar-nos num, também.
1. A coscuvilheira. As pessoas “cuscas” têm prazer com o infortúnio das outras. De início, pode ser divertido perscrutar a gafe pessoal ou profissional de terceiros, mas, com o tempo, torna-se cansativo, faz-nos sentir mal e fere os outros. Há tantas pessoas positivas à nossa volta, e temos muito a aprender com as que são interessantes para desperdiçarmos o nosso tempo a falar das desgraças alheias.
2. A temperamental. Algumas pessoas não controlam de forma nenhuma as suas emoções. Pelo que nos atacam e projetam os sentimentos delas em nós, e pensam que somos a única causa do seu mal-estar. É difícil afastá-las porque a sua falta de controlo nos faz sentir mal por elas. Quando pressionadas, usam-nos como as suas casas de banho emocionais, o que deve ser evitado a todo custo.
3. A vítima. As vítimas são difíceis de identificar porque inicialmente temos empatia pelos seus problemas. Mas, com o passar do tempo, começamos a perceber que o seu “tempo de necessidade” é... o tempo todo. As vítimas livram-se de qualquer responsabilidade ao fazerem de cada lomba uma montanha intransponível. Não veem os momentos difíceis como oportunidades para aprender e crescer, antes pelo contrário. Há um velho ditado que diz “a dor é inevitável mas o sofrimento é opcional”, e que capta perfeitamente a toxicidade das vítimas, que de todas as vezes escolhem sofrer.                                                                                                                                              
4. A centrada nela própria. Este género de pessoas coloca-nos para baixo enquanto se mantêm distantes das restantes. Por norma percebemos bem quando nos damos com pessoas centradas nelas próprias: começamos a sentir-nos completamente sozinhos. Isto acontece porque, no que lhes diz respeito, não há qualquer motivo para manterem uma ligação entre elas e terceiros. Nós somos apenas uma ferramenta que usam para construírem a sua autoestima.
5. A invejosa. Para estas pessoas, a relva é sempre mais verde noutro lugar. Mesmo quando lhes acontece algo de bom, não têm qualquer satisfação – porque comparam a sua sorte com o resto do mundo, quando deveriam ir buscar a satisfação dentro delas próprias. O problema é que haverá sempre alguém que está melhor. Passar muito tempo com estas pessoas é perigoso porque nos levam a banalizar os nossos feitos/realizações.
6. A manipuladora. Este tipo de pessoas suga-nos tempo e energia sob a fachada da amizade. Podem ser difíceis de lidar com, porque tratam-nos como amigos. Sabem o que gostamos, o que nos faz felizes, o que achamos engraçado… a diferença é que usam estas informações com segundas intenções. Os manipuladores querem sempre algo de nós, e se olharmos bem para a nossa relação com eles, é só tirarem, tirarem, tirarem, com pouca ou nenhuma entrega. Fazem de tudo para nos conquistar apenas para que possam manipular-nos mais.
7. A “dementadora”. Em “Harry Potter”, de J.K. Rowling, os Dementadores são criaturas do mal que sugam a alma das pessoas para fora dos corpos. Sempre que um Dementador entra na sala, tudo fica escuro, as pessoas ficam frias e começam a recordar as suas piores lembranças. A autora declarou que desenvolveu o conceito com base em pessoas altamente negativas, que têm a capacidade de entrar numa sala e sugar instantaneamente toda a vida existente, e fazem-no impondo a sua negatividade e pessimismo. Os seus pontos de vista são sempre os do “copo meio vazio”, e podem injetar medo e preocupação nas situações mais benignas. Um estudo da Universidade de Notre Dame descobriu que os estudantes com companheiros de quarto que pensam de forma negativa são muito mais propensos a desenvolver um pensamento negativo e até mesmo depressão.
8. A retorcida. Há pessoas tóxicas que têm más intenções, decorrentes da profunda satisfação que têm com a dor e miséria dos outros. Por norma querem prejudicar-nos, fazer-nos sentir mal, ou obter algo de nós; caso contrário, não têm qualquer interesse em nós. O único aspeto bom nestas pessoas é o serem fáceis de detetar, o que faz com que seja muito mais rápido afastá-las.
9. A crítica. São pessoas rápidas a dizer exatamente o que é e não é bom. Têm uma forma de pegar naquilo que mais nos apaixona e de fazerem com que nos sintamos mal por isso. Em vez de apreciarem e aprenderem com quem é diferente, as pessoas críticas olham de alto para os outros; e sufocam a vontade de sermos expressivos e apaixonados, pelo que é melhor “rifá-las”.
10. A arrogante. As pessoas arrogantes são um desperdício do nosso tempo, porque veem tudo o que fazemos como um desafio pessoal. A arrogância é falsa confiança, e mascara sempre grandes inseguranças. Um estudo da Universidade de Akron, nos EUA, refere que a arrogância está relacionada com uma série de problemas no local de trabalho – as pessoas arrogantes tendem a ter um desempenho mais fraco, são mais desagradáveis e têm mais problemas cognitivos.
Como nos protegermos assim que as reconhecemos?
As pessoas tóxicas deixam-nos loucos por se comportarem de forma tão irracional. Então, porque havemos de lhes responder emocionalmente e de sermos sugados por elas? Quanto mais irracional alguém é mais fácil deve ser sairmos das suas armadilhas. Temos de parar de tentar vencê-las no jogo delas. Distanciarmo-nos emocionalmente, e tratarmos das interações com elas como se fossem um trabalho para Ciências (ou como se fossemos o psiquiatra delas, se preferir a analogia). Não precisamos de responder ao caos emocional – apenas aos factos.
Manter uma distância emocional requer consciência. Não podemos impedir que alguém abuse se não reconhecermos quando tal está a acontecer. Poderemos encontrar-nos em situações em que vamos precisar de parar para pensar e escolher o melhor caminho a seguir. Isso é bom, e não devemos ter receio de demorar tempo a fazê-lo.
A maioria das pessoas sente que, porque trabalham ou vivem com alguém, não têm nenhuma maneira de controlar o caos. Tal não é verdade. Assim que identificamos uma pessoa tóxica, começamos a considerar o seu comportamento mais previsível e mais fácil de entender; isto irá equipar-nos para pensarmos racionalmente sobre quando e onde teremos de a aturar ou não. Podemos estabelecer limites, mas teremos de o fazer de forma consciente e proativa. Se deixarmos as coisas acontecerem naturalmente, vamos estar constantemente envolvidos em conversas difíceis. Se estabelecermos limites e decidirmos quando e onde vamos interagir com uma pessoa difícil, podemos controlar grande parte do caos. O único truque é mantermo-nos firmes e estabelecer limites quando a pessoa tóxica tentar atravessá-los – coisa que ela fará.
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