terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Minha mensagem de Natal para toda a equipe em Portugal - O que realmente importa!!! Continuar a Fazer Aconteçer.


Mas o que realmente importa a todos vocês e na continuação dos meus desejos de Boas Festas nesta época Natalícia e utilizando parte do texto que vos enviei o ano passado e que para mim esta ainda muito atual, reitero para todos que em 2020 vamos continuar a Fazer Aconteçer.

Sei que em muito ainda eu tenho de melhorar, sei que tenho de ouvir mais, mas posso dizer que aprendi a estar mais atento ao que me rodeia, e a estar focado no essencial e pois como sempre digo em equipe é sempre possivél fazer mais, é sempre possivél fazer melhor, é sempre possivél continuar a Fazer Aconteçer!

Estamos a adicionar mais pessoas á equipe com mais valias e com vontade e isso é inquestionavél que só a somar é que fazemos um grupo de qualidade onde cada um represente activamente o seu papel no dia a dia.

Seguramente continuaremos a mostrar que em Portugal existe um grupo de homens e mulheres muito competentes e com muito valor, disso eu não tenho qualquer dúvida, sempre com muita disciplina, com amizade, com muita determinação, com foco e reseliência, pois só entre todos e com muita entre-ajuda tudo se tornará mais facíl.

Quero aproveitar para agradeçer a oportunidade de crescimento que cada um de vocês me proporcionou, e  mais uma vez agradeçer o vosso excelente trabalho neste ano que agora esta prestes a terminar. Eu estou orgulhoso e de coração cheio pelo que conseguimos juntos fazer e agora com esta nova liderança França-Iberia seguramente ainda vamos fazer mais e melhor...
 

Temos 365 dias de uma pagina em branco onde todos fazemos parte e vamos seguramente fazer algo que nos orgulhe, pois o Sonho comanda a vida...  “No Matter how hard is, or hard it gets, I’m going to MAKE IT”. Lee Brown
 
Que tenham um Feliz Natal em família e que todos tenham um Excelente 2020 cheio de Saúde pois tudo o resto vem...
 

Bruno Pereira Soares


Country Sales Leader

Eaton Industries (Portugal) - Electrical Sector, EMEA

domingo, 1 de dezembro de 2019

E se os líderes das empresas se comportassem como os políticos !


O tema é controverso, bem sei. E, a título de declaração de intenções, saliento que não me anima qualquer espécie de preconceito (pelo menos consciente) nem em relação à política, nem em relação aos políticos.
Faz-me simplesmente alguma confusão que, sendo a política uma atividade nobre, em princípio, eminentemente orientada para a defesa de princípios de cidadania e de uma ordem mais justa para o coletivo dos cidadãos, os políticos por vezes deem de si próprios e das causas que servem uma imagem tão grotescamente diferente dos princípios que protestam defender.
Esta “décalage” é tanto mais impressiva, quanto tanto mais se distancia dos paradigmas que vão fazendo cada vez mais “mainstream” nos contextos da gestão empresarial, onde atualmente se vão enunciando e se vão expandindo práticas totalmente divergentes dos arquétipos destilados pelos discurso e práticas políticas (ou, pelo menos, de alguns políticos).
Vejamos alguns exemplos concretos:
As atuais competências requeridas aos líderes empresariais de comunicação interpessoal, alicerçadas em paradigmas de respeito pelo outro e de negociação “win-win”, desenham-se de acordo com a conhecida expressão “nós temos dois ouvidos e uma boca, e há que agir em conformidade”. Como consequência, treinam-se os ditos líderes em competência como “escuta empática”, “escuta ativa”, “capacidade de comunicação e relacionamento interpessoal”, entre outras, onde o objeto do treino é tornar as pessoas (mais) capazes para estabelecerem relações positivas com os outros e enfrentar e lidar construtivamente com os conflitos, procurando sempre manter uma postura íntegra e deixar “espaço psicológico” ao outro para que ele não perca o contacto com a sua mais genuína pessoalidade.
Ora, se nos deslocarmos para o espaço político, o que assistimos com indesejável frequência, seja em debates públicos, seja mesmo (e talvez sobretudo) nas intervenções na Assembleia da República, é ao espetáculo degradante da "berraria" constante, do insulto desbragado, das explosões emocionais disruptivas dificilmente camufladas de ironia mordaz, e, talvez mais grave do que isto, à exibição tonitruante das opiniões afirmadas como verdades absolutas.
Apesar dessa afirmação ritualista e oca de que “estarmos abertos ao diálogo”, as práticas de (alguns) políticos ostentam na verdade o fechamento obstinado a ideias diferentes, à teimosa determinação de que “razão há só uma: a minha, e mais nenhuma”, e à completa desqualificação da presença e das ideias do outro, num inequívoco exercício de negação de um dos atributos mais valorizados pelas empresas de hoje: a diversidade.
No megalómano esforço de demonstração da verdade própria, alguns agentes políticos tornam-se mais versáteis às perversões da autocentração, confundido a “causa pública” com a “causa própria”, com as consequentes falhas de visão sistémica do sistema global, que pode conduzir a défices críticos de adaptabilidade.
Embora muitas organizações mantenham ainda modalidades de ação e de interação muito semelhantes às anteriormente caracterizadas, há hoje um movimento cada vez mais global no sentido de tornar as organizações um efetivo espaço de valorização pessoal, através de práticas que exponenciam a mais profunda humanidade de cada pessoa.
É esse o verdadeiro segredo do sucesso sustentado: libertar o potencial das pessoas e valorizar o diferente que cada um pode incorporar na organização para que a sua missão e estratégia possam ir mais-além. Porque afinal, como escreveu Burhan Sonmez, “os seres humanos são as únicas criaturas que não se contentam em ser eles próprios”.