quinta-feira, 9 de junho de 2016

Planeamento estratégico??? Pensa, ou está pensando nele.

Sim, mas antes de o deleniar ou concluir, faça este exercício:
Imagine um hamster numa gaiola, correndo sem parar dentro da sua roda, mas sem nunca sair do lugar. É assim que você se sente em relação à sua empresa ou ao seu tempo, ou sua equipe? Muito trabalho, muito esforço, mas sem sair do lugar?
Na sua empresa, o importante é trabalhar muitas horas, muitas noites, trabalhar nos fins de semana, ou entregar resultados
Você quer uma equipe de hamsters – que se esforçam muito mas não chegam a lugar algum – ou pessoas que geram resultados? Ao fazer seu planeamento estratégico, avalie:
- Vocês estão medindo esforço ou resultado?
- Suas metas estão voltadas para uma atividade avaliada ao meio ou para o objetivo final?

Sua empresa se parece com esta?
Veja se este caso real poderia acontecer na sua empresa. Ao acompanhar os resultados, o CEO verificou que a meta corporativa de tráfego no site estava muito abaixo do esperado para aquele mês. Ele foi então questionar o responsável pelo Marketing:
CEO - José, nosso tráfego no site está muito abaixo da meta corporativa.
José - Mas eu entreguei tudo o que eu tinha que entregar de acordo com as minhas metas, fiz todas as minhas tarefas.
CEO - Mas o tráfego no site está muito ruim.
José - O tráfego no site não está nas minhas metas!
CEO - Então para que você tem metas? Sua meta está completamente errada…

O CEO percebeu que o processo de definição de metas tinha criado um hamster. Existiriam outros na empresa? A cultura precisava mudar.
Metas devem ser focadas em resultados
Quando bem utilizadas, as metas definem os critérios de sucesso de uma organização. As metas definem se uma pessoa ou equipe foram bem sucedidos. Mas para isso, as metas não podem ser focadas em tarefas ou esforço por três grandes motivos:
1. Queremos uma Cultura de Foco em Resultados
Como no exemplo do tráfego do site, queremos uma cultura que tenha foco no resultado, e não nas tarefas.
2. Se você fez suas tarefas e nada melhorou, isto não é sucesso.
Sucesso é fazer com que algo melhore: os clientes estão mais satisfeitos, as vendas aumentaram, o custo foi reduzido. Se você fez todas as suas tarefas mas não saiu do lugar, isto não é sucesso.
Apesar do que se ensina nas aulas de gerência de projetos, a verdade é que entregar o projeto não é o bastante. Entregar um projeto no prazo, e qualidade não é o suficiente, o projeto deve ser feito com sucesso.
Ou seja, os objetivos de negócios que motivaram a realização do projeto devem ser atingidos.
3. Seu plano de ação é somente uma hipótese.
A metodologia Lean Startup ensinou-nos que uma idéia é somente uma hipótese não validada. Da mesma maneira, no mundo real não temos a certeza se nosso plano de ação vai conseguir melhorar nossos indicadores. Nosso plano de ação é somente uma hipótese. Assim, você não pode se prender a uma aposta ainda não validada.
Quando for definir suas metas, foque no destino onde você quer chegar, não no meio para chegar lá.
Definindo metas da maneira correta
Quando bem utilizados, os dois principais métodos para definição de metas podem ajudar a desdobrar o seu Planeamento Estratégico em resultados desejados. Se sua empresa está utilizando o Balanced Scorecard, você deve separar suas metas em 4 componentes:
- Objetivo (o que você quer atingir);
- Medida (como você vai medir seu objetivo);
- Target (alvo da medida, qual meta deve ser atingida);
- Iniciativas organizacionais (quais ações serão feitas para atingir o objetivo).

Da mesma maneira, se a sua empresa decidiu utilizar OKR (Objectives and Key Results), modelo utilizado pelo Google e por diversas empresas do Silicon Valey, você também vai separar suas metas em componentes:
- Objetivo (descrição motivadora e memorável do que você deseja atingir);
- Key Results (um conjunto de 3 a 5 métricas que indicam que você está avançando em relação ao seu objetivo, com seus respectivos targets).

Em OKR, você também deve separar seus resultados dos planos de ação para alcançá-los. Como fazer isto na prática:

- Avalie as metas que você definiu;
- Se você tem uma tarefa, pense no motivo pelo qual você a está fazendo. Este é seu objetivo;
- Pense no que aconteceria de bom se a tarefa fosse bem feita, estes são seus Key Results (ou medidas e targets).

Texto escrito por Felipe Castro, sócio da Lean Performance, e publicado na Endeavor.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

EATON lança soluções de energia otimizada

Eaton lança soluções de energia otimizada para aplicações de IT menor dimensão

A Eaton lançou duas versões de 2,2 kW e 3 kW das suas UPS da série 9PX, que visam proporcionar uma proteção de energia de elevada qualidade para servidores virtuais, soluções hiperconvergentes, dispositivos de rede e pequenos sistemas de armazenamento de dados
UPSs 9PX da Eaton

Uma das principais caraterísticas das novas UPS é o fator de potência unitário, o que significa que, para uma determinada potência, conseguem alimentar uma maior quantidade de equipamentos do que as UPS convencionais.
As novas UPS 9PX da Eaton estão disponíveis em versões 2U, que fazem uma utilização eficaz do espaço em racks TI de profundidade convencional e em versões 3U, dirigidas para áreas mais pequenas com profundidade limitada ou para proteger os dispositivos TI convencionais em torre.
“Estas novas UPSs trazem as vantagens dos nossos produtos 9PX de maior dimensão, que já provaram serem bastante bem-sucedidos e populares, para aplicações de menor dimensão,” refere Christophe Jammes, product marketing manager na Eaton EMEA. “O fator de potência unitário é, por exemplo, algo que é bastante importante para os nossos clientes, já que significa que a classificação kVA da UPS é numericamente idêntica à classificação kW da carga que consegue fornecer. Como resultado, os utilizadores podem obter mais potência útil da sua UPS – normalmente 11 por cento mais – e não são necessários cálculos para definir a dimensão da carga que a UPS pode suportar”.
As UPS 9PX da Eaton estão ainda certificadas pela Energy Star, conseguindo alcançar uma eficiência de 94 por cento quando utilizadas no modo online.
Todos os modelos incluem um visor LCD integrado que fornece informações e análise operacional sobre o estado, em conjunto com uma monitorização do consumo até ao nível do grupo de tomadas. Está incluído um controlo do segmento da carga para até dois grupos, com o objetivo de facilitar os arranques sequenciais, o desligar prioritário de equipamentos não essenciais e o arranque remoto de servidores bloqueados.
Além destas caraterísticas, as novas UPSs da Eaton integram o sistema de Gestão Avançada de Baterias da Eaton (ABM), que prolonga a vida útil da bateria até 50 por cento.
As versões de rede prontas para virtualização das novas UPSs 9PX visam permitir uma estreita integração com os ambientes virtuais VMware, HyperV, RedHat e Citrix, como forma de simplificar a implementação de políticas de recuperação de avarias automatizadas para eventos de energia e função de rejeição de carga. Para além disto, a 9PX pode ser também monitorizada através do popular orquestrador de nuvem VMWare vRealize e Microsoft MS SCOM.