domingo, 13 de março de 2016

A utilização da energia eléctrica é hoje um factor comum na nossa vida diária!!!

A utilização da energia eléctrica é hoje um factor comum na nossa vida diária, quer a nível doméstico quer a nível empresarial. Como qualquer outra forma de energia a sua má utilização comporta riscos que, em casos extremos podem provocar a morte. Assim a electricidade deve ser utilizada minimizando, para o utilizador não técnico, todas as consequências da sua utilização.
A electricidade é uma forma de energia que não se vê, não cheira e não se ouve. Por isso a suas consequências só podem ser sentidas. A questão é que por vezes apenas mortalmente sentidas. Os acidentes ocorrem basicamente por ignorância quando se desconhece os riscos envolvidos, por imprudência quando se conhece mas não se previne ou por negligência quando não se desenha de acordo com as normas de segurança de utilização.
Por isso foram legalmente definidos uns conjuntos de parâmetros de segurança para utilização da energia eléctrica em ambiente de utilização pública.
Dois tipos de acidentes podem ocorrer; por contacto directo ou indirecto.
O primeiro ocorre quando uma pessoa entre em contacto com uma fonte primária de energia, um cabo eléctrico, um cabo de alta tensão, entre outros.
O segundo quando o contacto é indirecto ou seja quando uma pessoa entra em contacto com uma superfície não condutora mas que, por uma qualquer falha, se encontra com potencial eléctrico.
Este meu comentário, pretende analisar a especificidade da utilização deste tipo de mecanismos de protecção das pessoas em ambientes técnicos especiais em que exista a utilização de uma UPS (Unidade de Alimentação Ininterrupta). Em muitas instalações eléctricas quer industriais quer terciárias o recurso à utilização de uma UPS é frequente. Este equipamento tem como objectivo fornecer uma energia limpa e ininterrupta a cargas mais críticas em que o objectivo é, acima de tudo garantir a sua continuidade de serviço.
Neste tipo de aplicações a utilização de mecanismos de protecção diferencial deve ser ponderada uma vez que constituem um factor de diminuição da disponibilidade da solução implementada.
Importa pois distinguir o tipo de aplicação para a qual vamos utilizar a UPS. Se estivermos perante situação de utilização pública, ou seja, para alimentar computadores pessoais de diferentes utilizadores num espaço de utilização pública, a utilização de diferencias deverá ser obrigatória. Nesta situação cada circuito de saída deverá ser protegido por um disjuntor diferencial de sensibilidade máxima (30 mA) para minimizar os disparos colectivos, ou seja, os disparos de um equipamento que afectam outros ligados ao mesmo circuito.
Se ao contrário a UPS se encontra a proteger equipamentos em áreas técnicas nomeadamente centros de computação ou de dados, a utilização de protecções do tipo diferencial devem ser evitadas.


Nunca esqueçer que a energia da EATON, ajuda nos seus negocios!

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