Tudo mudou! No modo de vida, na dinâmica empresarial, na organização do trabalho e na interacção com os demais.
No que concerne à vida das empresas a dificuldade de
adaptação a este novo contexto, leva-nos pensar de que vale ter uma agenda sobrecarregada
que agora se demonstra inútil e repleta de incertezas. Ou que mais valia
significativa resulta da presença física em reuniões e eventos onde o tempo
útil é diminuto, considerando as viagens, os tempos mortos e o cansaço. E que
dizer dos números projetados naquele Excel que aceita tudo e que são hoje um
retrato triste do que não vai acontecer?
A revelação de novos modelos na dinâmica das empresas,
remete-nos para a necessidade de simplificação dos processos de trabalho: com
menos custo, maior flexibilidade, mais atenção ao mercado e, em particular, aos
clientes. Sim, não diminuiu o seu grau de exigência e estes reclamam respostas
efetivas e eficazes das empresas, privilegiando quem está presente, atuante e
em sintonia com as suas necessidades.
A este propósito, Jack Trout escreveu um livro muito
inteligente em 1999 intitulado The
Power of Simplicity, que poderia ser muito útil passados mais de 20
anos. Ali, defendia que a importância da introdução de processos básicos e
simplificadores, cuja finalidade é manter o foco na essência de cada negócio e,
sobretudo, nos clientes.
Esta é uma excelente altura para recordar a base da
teoria da gestão das organizações, seja na sua vertente social ou económica.
No domínio das necessidades dos consumidores, vem à tona
de água a antiga pirâmide de Maslow, lembrando-nos a importância de ver
preenchidas as necessidades básicas e de segurança, às vezes tão esquecidas e
substituídas na escala de valores por necessidades de auto-realização.
Por outro lado, nunca a lei de Pareto fez tanto sentido
neste momento: concentrar 80% do foco naquilo que é claramente relevante e
crucial para a sobrevivência de muitas empresas a curto prazo. Onde? Nos
clientes! Mantendo viva a relação, a comunicação, oferecendo flexibilidade e propondo
soluções. É a isto que se chama diferenciação e fazem bem muitas marcas em
comunicar no momento terrível causado pela pandemia (ex. Continente, Lidl,
Swatch ou Remax), lembrando que as mesmas estão ativas, presentes nos bons e
nos maus momentos.
Pode ser que seja desta que as empresas e as escolas de
gestão valorizem mais os departamentos e currículos nas áreas do marketing e da
criação de valor.
Presto a minha homenagem a todos aqueles que dia a dia,
por mais difícil que seja, se esforçam por trabalhar arduamente para inovar,
diferenciar-se e lutar por empresas melhores, colaboradores mais capazes e
clientes mais satisfeitos. Do cafézinho da esquina à multinacional.
Estar sentado à secretária, à espera que a tempestade
passe, ignorando os clientes, é o maior contributo para o suicídio empresarial.
Os executivos bem-sucedidos de hoje, executam!
Dar o exemplo não é a melhor forma de
influenciar os outros. É a única! Albert Einstein
Concordo pelanemte com o que aqui foi escrito
Texto
retirado no LinktoLeaders
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