Numa
altura do ano em que é normal começar a circular pelo escritório vários vírus,
o líder deve saber que as doenças não são o único aspeto de carácter contagioso
na empresa. Na qualidade de chefe, o seu comportamento é altamente
contagioso – para o bem e para o mal.
Jack
Zenger, CEO da consultora Zenger/Folkman, e Joseph Folkman, presidente da
empresa, apresentam, num artigo na Harvard Business Review, um estudo em que mostram como 51
tipos de comportamento são propagados de líderes para gestores e de gestores
para trabalhadores.
O
CEO de uma empresa tem a perfeita noção da influência que tem sobre a sua
organização. Jack Zenger e Joseph Folkman advogam no artigo que os
comportamentos positivos – como a integridade, a honestidade, determinação e
desempenho – podem ser transmitidos das chefias para os trabalhadores. E
acontece o mesmo em relação a comportamentos negativos, como a desonestidade e
fracas competências de comunicação.
O
estudo compara as avaliações de 360 graus a 265 pares de gestores e os seus
colaboradores diretos para determinar as correlações entre os comportamentos de
gestores e dos funcionários. Dos 51 tipos de comportamentos, foram detetados 30
com “correlações significativas”.
Os
responsáveis pela análise descobriram que, se se é um gestor de nível médio,
tende a “corroer” o grau de envolvimento dos seus colaboradores diretos,
bem como o comportamento dos funcionários que por seu turno trabalham com eles,
graças ao que se pode apelidar de “efeito em cadeia”.
Mas
nem tudo é mau. Os autores do estudo afirmam que os comportamentos positivos
também são altamente contagiosos. “Felizmente, se é um grande chefe,
envolve a sua equipa e as equipas da sua equipa”, concluem.
Ser Líder nos dias de hoje, deve ser por demonstração, por iniciativa, por partilha e por ouvir mais, e ouvir bem, para depois em consciência, fazer a parte denominada de Líder...
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