Os
membros do seu departamento estão em modo “nós” ou adotaram a postura “eu”? O
trabalho em equipa é valorizado ou é a parte individual que prevalece? São três
os grandes indicadores a que deve estar a atento.
Um
líder eficaz tem de ser capaz de construir e de conduzir uma equipa. Tal
aplica-se se receber um grupo de trabalho já formado para liderar ou se estiver
a constituir um do zero. Claro que a formação de uma equipa começa pelo
relacionamento que tem com as pessoas que são, ou vão ser, o seu grupo de
trabalho. Cada um dos membros precisa de saber que os valoriza e que são
importantes para si. Afinal, porque outro motivo haveriam de querer seguir
a sua liderança e optar por pertencerem à sua equipa?
Se,
como líder, deseja obter o melhor dos seus colaboradores, tem de encontrar uma
maneira de os ajudar a seguirem a sua visão enquanto alimenta as suas paixões e
aspirações, para que possam escolher a sua visão como sendo a deles. Mas
estabelecer um compromisso com um objetivo não é suficiente para assegurar que
haja um verdadeiro trabalho de equipa. Infelizmente, a simples existência de
membros extremamente inteligentes e capazes numa equipa não se traduz
automaticamente num grupo extremamente capaz. E embora o senso de
responsabilidade partilhada possa ser um bom sinal – de que vai haver trabalho
em equipa, não é garantia de que tal aconteça.
Para
que a sua equipa se torne num grupo com elevado desempenho, os membros
individuais devem estar dispostos a deixar de lado o “eu” em prol do “nós”. Ser
membro de uma equipa significa não só que o indivíduo está empenhado numa visão
comum, mas que cada pessoa acredita ser importante a contribuição, o
sucesso e a satisfação de todos.
Então,
como sabe se conduziu a sua equipa com sucesso na mudança do “eu” para o “nós”?
Seguem-se três sinais a que deve estar atento:
1
- O progresso da equipa é mais importante que a opinião, preferências ou mérito
individuais.
Neste âmbito, há questões a que o líder tem de saber responder. Os membros do
seu grupo de trabalho estão a competir por uma posição ou a fazer lobby para
garantir que prevalecem os seus pontos de vista? Ou estão realmente a ouvir as
ideias dos colegas e a procurar o melhor caminho a seguir?
Os seus colaboradores medem o sucesso individual ao provarem que as ideias deles ou abordagem é que estão certas, mesmo à custa do progresso conjunto? Ou estão dispostos a abrir mão dos seus conceitos tempo suficiente para poderem ter em conta e analisar as ideias dos colegas? O crédito/mérito individual é apercebido como sendo mais importante que o progresso do grupo e seguir em frente?
Os seus colaboradores medem o sucesso individual ao provarem que as ideias deles ou abordagem é que estão certas, mesmo à custa do progresso conjunto? Ou estão dispostos a abrir mão dos seus conceitos tempo suficiente para poderem ter em conta e analisar as ideias dos colegas? O crédito/mérito individual é apercebido como sendo mais importante que o progresso do grupo e seguir em frente?
2
- Todos comemoram o sucesso de um dos membros. Quando o desempenho de
um colaborador se destaca, o resto do grupo mostra reconhecimento e sente
orgulho, havendo um senso de responsabilidade de manter a fasquia elevada.
As equipas com uma performance superior criam muitas vezes as condições para as demonstrações de excelência individual. Aqui a questão é, quando um indivíduo brilha, vê a situação como uma oportunidade de se distinguir do resto dos colegas ou como uma forma de ser um líder no sucesso do grupo? E a altura em que um dos colaboradores se destaca desperta orgulho em todos ou é motivo de inveja, ou leva até os restantes a menosprezarem o seu desempenho?
As equipas com uma performance superior criam muitas vezes as condições para as demonstrações de excelência individual. Aqui a questão é, quando um indivíduo brilha, vê a situação como uma oportunidade de se distinguir do resto dos colegas ou como uma forma de ser um líder no sucesso do grupo? E a altura em que um dos colaboradores se destaca desperta orgulho em todos ou é motivo de inveja, ou leva até os restantes a menosprezarem o seu desempenho?
3
- O stress une a equipa em vez de a separar. Se quiser ter uma ideia
de até que ponto os seus colaboradores trabalham em equipa, a melhor altura
para os observar é quando estão sob stress (quer seja motivado por
circunstâncias inesperadas, por restrições externas, consequências de um erro
ou mesmo uma ameaça de fracasso).
Quando o stress aumenta, o que acontece ao trabalho em equipa? Aponta-se o dedo e distribui-se culpas? Ou há o assumir das questões e o perdão? Os colaboradores estão focados no que aconteceu e nos motivos? Ou será que deixam rapidamente o passado para trás e começam a trabalhar em corrigir a rota e em alcançar o resultado pretendido, apesar das circunstâncias ou de ter havido uma quebra? As circunstâncias difíceis colocam a sua equipa numa espiral descendente? Ou será que o desafio serve para os unir e leva-os a trabalhar em conjunto?
Quando o stress aumenta, o que acontece ao trabalho em equipa? Aponta-se o dedo e distribui-se culpas? Ou há o assumir das questões e o perdão? Os colaboradores estão focados no que aconteceu e nos motivos? Ou será que deixam rapidamente o passado para trás e começam a trabalhar em corrigir a rota e em alcançar o resultado pretendido, apesar das circunstâncias ou de ter havido uma quebra? As circunstâncias difíceis colocam a sua equipa numa espiral descendente? Ou será que o desafio serve para os unir e leva-os a trabalhar em conjunto?
Analisados
estes indicadores, está a conseguir conduzir a sua equipa para o percurso
pretendido? E qual o grau de confiança que suscita nos seus colaboradores –
experimente fazer o survey “Inspira confiança nos outros?”.
Fonte: TalentSpace
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