A utilização da energia eléctrica é hoje um factor comum
na nossa vida diária, quer a nível doméstico quer a nível empresarial. Como
qualquer outra forma de energia a sua má utilização comporta riscos que, em
casos extremos podem provocar a morte. Assim a electricidade deve ser utilizada
minimizando, para o utilizador não técnico, todas as consequências da sua
utilização.
A electricidade é uma forma de energia que não se vê, não
cheira e não se ouve. Por isso a suas consequências só podem ser sentidas. A questão
é que por vezes apenas mortalmente sentidas. Os acidentes ocorrem basicamente
por ignorância quando se desconhece os riscos envolvidos, por imprudência
quando se conhece mas não se previne ou por negligência quando não se desenha
de acordo com as normas de segurança de utilização.
Por isso foram legalmente definidos uns conjuntos de
parâmetros de segurança para utilização da energia eléctrica em ambiente de
utilização pública.
Dois tipos de acidentes podem ocorrer; por contacto
directo ou indirecto.
O primeiro ocorre quando uma pessoa entre em contacto com
uma fonte primária de energia, um cabo eléctrico, um cabo de alta tensão, entre
outros.
O segundo quando o contacto é indirecto ou seja quando
uma pessoa entra em contacto com uma superfície não condutora mas que, por uma
qualquer falha, se encontra com potencial eléctrico.
Este meu comentário, pretende analisar a especificidade
da utilização deste tipo de mecanismos de protecção das pessoas em ambientes
técnicos especiais em que exista a utilização de uma UPS (Unidade de
Alimentação Ininterrupta). Em muitas instalações eléctricas quer industriais
quer terciárias o recurso à utilização de uma UPS é frequente. Este equipamento
tem como objectivo fornecer uma energia limpa e ininterrupta a cargas mais críticas
em que o objectivo é, acima de tudo garantir a sua continuidade de serviço.
Neste tipo de aplicações a utilização de mecanismos de
protecção diferencial deve ser ponderada uma vez que constituem um factor de
diminuição da disponibilidade da solução implementada.
Importa pois distinguir o tipo de aplicação para a qual
vamos utilizar a UPS. Se estivermos perante situação de utilização pública, ou
seja, para alimentar computadores pessoais de diferentes utilizadores num
espaço de utilização pública, a utilização de diferencias deverá ser
obrigatória. Nesta situação cada circuito de saída deverá ser protegido por um
disjuntor diferencial de sensibilidade máxima (30 mA) para minimizar os
disparos colectivos, ou seja, os disparos de um equipamento que afectam outros
ligados ao mesmo circuito.
Se ao contrário a UPS se encontra a proteger equipamentos
em áreas técnicas nomeadamente centros de computação ou de dados, a utilização
de protecções do tipo diferencial devem ser evitadas.
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